TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR – O transtorno bipolar, ou distúrbio de humor (como também é conhecido), é uma doença caracterizada pela variação constante do humor de uma pessoa. Suas causas são pouco conhecidas na medicina, mas quem sofre com a doença pode facilmente virar alvo de brincadeiras, piadas e isolamento. Isso porque, um dos sintomas do transtorno bipolar é o bom humor em excesso com agitação. Em questão de minutos, esse comportamento é substituído por pela sensação de irritabilidade e depressão que fazem do doente uma pessoa agressiva.
As oscilações de comportamento tomam conta da pessoa possuidora do transtorno bipolar e a convivência na sociedade passa a ficar restrita. No geral, os prejuízos causados pela doença vão desde a perda do emprego, o descontrole das finanças, as intrigas com a família e amigos e, consequentemente, o sofrimento psicológico.
As causas do transtorno bipolar são desconhecidas, porém, recentes estudos apontam que fatores genéticos, sociais, psicológicos e surpreendentemente biológicos, ligados aos neurônios, podem ter relação direta com o desenvolvimento da doença. Para uma pessoa ser diagnosticada com transtorno bipolar, sintomas como o aumento de excessivo de energia, irritabilidade, impaciência, oscilando com humor exaltado, euforia e alegria exagerada devem ser observados por no mínimo uma semana.
O transtorno bipolar está mais perto do que muitas pessoas imaginam, pois, 8 em cada 10 indivíduos são portadores de transtornos de humor. Ainda de acordo com estudos de psiquiatras, cerca de um terço das pessoas, são propensas a desenvolver a doença na fase da adolescência. Outros dois terços, podem desenvolver até os 19 anos. Mulheres que estão na casa dos 45 aos 50 anos, também são vítimas em potencial do transtorno bipolar.
TRATAMENTO DO TRANSTORNO BIPOLAR
Somente um médico especialista, poderá dar o diagnóstico da doença, bem como iniciar um tratamento, que em todos os casos é realizado à base de forte medicação combinada, onde o carbonato de lítio é o mais utilizado. Até o momento, não existem exames laboratoriais, capazes de detectar o transtorno, por isso, a observação e acompanhamento, são importantes. Consultas frequentes e terapias podem colaborar para um quadro evolutivo, uma vez que a cada 15 dias, o nível de carbonato de lítio é medido na corrente sanguínea de cada paciente.