A técnica chinesa milenar da acupuntura é atualmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pois foi adotada no tratamento de várias doenças, principalmente ligadas as estresse e dores no corpo. No Brasil, tem ficado cada vez mais famosa e é procurada como uma terapia alternativa. O que muitos não sabem é que existem vários tipos de acupuntura.
A acupuntura pode ser aplicada nas mais diversas situações e existe até mesmo uma versão direcionada ao tratamento de animais. Para humanos, a acupuntura pode ser dos seguintes tipos:
Tipos de acupuntura e para que servem
Eletroacupuntura: tendo a acupuntura tradicional chinesa como base, essa técnica utiliza as mesmas agulhas da versão original, porém elas vêm ligadas a aparelhos elétricos, que potencializam a terapia e transmitem estímulos maiores.
O tratamento consiste uso de agulhas em menores quantidades possível, pois quanto menor o número delas, maior é a analgesia, ou seja, maior é a perda da sensação de dor. A Eletrocupuntura é recomendável para quem tem dores fortes ou sofreu lesões graves, muitas vezes é utilizada também como anestesia.
Acupressão: para quem ainda tem medo da agulha, a acupressão é uma saída. A acupressão é uma variante da acupuntura, que substitui as agulhas pelas mãos, que massageiam os pontos vitais do corpo.
Acredita-se que há uma energia espiritual conhecida como “chi flui” atravessa os 14 canais meridianos do corpo que são encontrados durante a massagem, o que pode curar muitas doenças que ocorrem quando estes canais estão fechados. Se ela cura doenças nunca houve comprovação, mas a acupressão devolve energias ao corpo, estampa o estresse e dá equilíbrio.
Moxabustão: a moxabustão também abre mão das agulhas mas assim como acupuntura tradicional, busca o equilíbrio do corpo por meio estímulos em de pontos meridianos no corpo. Na moxabustão é o calor que encontra os pontos. É utilizado um bastão feito de uma erva chamada Artemísia, que produz uma excelente fonte de calor e um efeito terapêutico.
Esse bastão é queimado e o calor e a essência que emanam dele são utilizadas a um centímetro de distância do corpo na terapia. A aplicação não gera nenhum tipo de dor ou riscos de cinzas caírem na pele da pessoa.
Cupping: a terapia cupping consiste em uma xícara ou jarro especial preso à pele por meio de sucção. O ar dentro do jarro cria um vácuo, se fixando na área desejada.
A força da sucção estimula o sangue, que vai para a superfície do corpo. Algumas vezes a terapia deixa algumas marcar no formato da boca do jarro utilizado, porém não causa dor, somente alivia.
O objetivo dessa técnica é acabar com estagnação, aumentar a circulação e proporcionar a cura para dores. O cupping não é recomendado para pessoas que apresentam quadros de úlceras na pele, edema, febre alta, sangramento, veias varicosas ou convulsões. Em algumas situações, as gestantes também não podem aderir ao tratamento.