Existem várias técnicas de reprodução assistida, que tem o objetivo de ajudar não apenas pessoas inférteis, mas também casais homoafetivos que querem realizar o sonho de constituir uma família com filhos. Conheça quais são as principais técnicas de fertilização e quais são as características de cada uma das técnicas que citaremos.
Principais técnicas de fertilização
1. Relação sexual programada
Nesse caso, a mulher faz um tratamento com hormônios que estimulam a ovulação, como o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), e realiza exames de ultrassonografia, que observam o tamanho do Folículo de Graaf. Quando ele atinge 19 mm, a mulher toma uma injeção de HCG, que é o hormônio que promove a maturação do óvulo e sua liberação.
Além disso, a mulher deverá ter relações sexuais com o parceiro em 36 horas. Essa é a principal técnica indicada para os casais que enfrentam dificuldades de engravidar, mas apresenta baixas chances de sucesso em comparação com os outros métodos.
2. Inseminação artificial
Esse método é indicado para quando os espermatozoides têm dificuldade de locomoção ou o muco que protege a cavidade vaginal de invasores está em uma concentração acima do comum e as células masculinas morrem antes de chegar ao óvulo. O esperma é recolhido e passa por um tratamento. Depois, eles são injetados no útero através de um cateter.
Em alguns casos, o tratamento é acompanhado do uso dos hormônios FSH e LH. O uso desses hormônios pode aumentar as chances de se ter gêmeos em até 10%. O processo, desde a coleta do esperma até a injeção no corpo da mulher, é muito rápido, durando aproximadamente 40 minutos.
3. Fertilização in vitro
Nesse procedimento, durante um período de sete a dez dias, a mulher recebe doses de FSH e LH, para estimular a ovulação. Quando os folículos de Graaf chegam a um tamanho desejado de 19 mm, uma agulha especial é inserida através da cavidade vaginal e realiza a aspiração dos óvulos. Os óvulos são colocados em placas de vidro, junto de espermatozoides coletados uma hora antes e selecionados de acordo com seu formato e mobilidade. Um espermatozoide entra no óvulo, como aconteceria no corpo da mãe. Entre dois e cinco dias depois, os embriões são injetados no corpo da mulher.
A quantidade de óvulos injetados varia conforme a idade da mulher. Até os 35 anos, costumam ser inseridos dois, podendo aumentar para três quando a idade oscila entre 35 e 40 anos e sucessivamente. Esse procedimento é recomendado para pessoas com obstrução nas trompas de falópio ou com baixa mobilidade dos espermatozoides.
4. Fertilização in vitro com injeção de esperma
EsSe método é ideal para ocasiões em que a taxa de espermatozoides está abaixo de 1 milhão (quando o normal é de, pelo menos, 5 milhões). Quando apenas 35% apresentam mobilidade normal ou apenas 5% de células têm o formato esperado, é recomendada a injeção intra citoplasmatica de espermatozoide (ICSI, na siga em inglês). É realizada uma seleção de espermatozoides, até que o médico encontre um que tenha formato e mobilidade normais, que será absorvido com agulha fina para depois ser injetado no óvulo. Posteriormente, o embrião é inserido no corpo da mãe.
Agora você está pronto para escolher o método mais adequado para tentar engravidar por meio de técnicas de fertilização.