A ocorrência de transtornos alimentares tem se tornado um problema cada vez mais comum em diversas partes do mundo. Entre todas as idades, crianças e adolescentes são as fases mais propensas a desenvolver um transtorno alimentar. A saúde das crianças e adolescentes pode ser seriamente prejudicada por distúrbios alimentares, além de decorrer também outros problemas físicos e psicológicos. Mas você sabe quais são os sinais de que o filho tem transtorno alimentar?
Antes mesmo de desenvolver uma desordem de alimentação séria, seu filho provavelmente irá dar alguns sinais do problema. Você pode ficar atento a alguns padrões alimentares de seu filho que podem indicar o distúrbio alimentar, podendo dar início a um tratamento o mais cedo possível, protegendo a saúde de seu filho.
Primeiro você precisa entender o que é um transtorno alimentar, que se trata de uma obsessão pelo peso e aparência corporal, desenvolvendo padrões anormais de alimentação, além de algumas mudanças no comportamento habitual. Os problemas alimentares podem envolver desde deixar de comer até consumir quantias excessivas de comida e vomitar em seguida. Entre os transtornos mais comuns estão a anorexia nervosa, que é se alimentar de quantias muito pequenas, tornando o peso corporal bem abaixo do indicado; a bulimia nervosa, que envolver o vômito após a alimentação, para evitar o ganho de peso, ou até mesmo praticar exercícios de forma compulsiva. Mesmo que o transtorno identificado na criança não se enquadre nestes dois mais comuns, ela ainda pode sofrer de um transtorno alimentar.
Dicas e sinais de que o filho tem transtorno alimentar
Muitos adolescentes sofrem com problemas com sua aparência, tornando propícia a ocorrência de adolescentes com problemas de alimentação. Qualquer um destes sintomas, se identificado em seu filho, procure um médico imediatamente. Observe os sinais:
– realização constante de dietas e recomendações da moda, além de acompanhar programas ou realizar leituras sobre dietas.
– adquirir o hábito de abstenção total de determinados alimentos ou realizar uma mudança repentina na alimentação, como se tornar vegetariano de uma hora para outra.
– diminuir drasticamente a quantidade de alimentos a serem ingeridos.
– preparar alimentos, mas não ingeri-los ou apenas uma quantidade muito pequena.
– se recusar a comer na companhia da família e amigos.
– assumir o hábito de ir ao banheiro muitas vezes depois das refeições.
– perder ou ganhar peso repentinamente.
– falar somente sobre o peso ou dietas.
– verificar excessivamente o peso, relatando o medo obsessivo de ganhar peso.
– praticar exercícios excessivamente.
– tomar laxantes ou pílulas dietéticas.
– mudança na postura com colegas e familiares.
– despertar inesperadamente interesse em conteúdos pró-distúrbio alimentares, como sites que promovem as práticas, dando dicas de como se tornar cada vez mais magro.
Ao detectar que seu filho apresenta alguns desses sintomas, fique atento. Recomenda-se procurar ajuda profissional antes que o problema se instale ou apresente sintomas mais graves.