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QUANDO PARAR DE LEVAR FILHOS AO PEDIATRA

QUANDO PARAR DE LEVAR FILHOS AO PEDIATRA

Os médicos que tratam das crianças são muito requisitados durante a infância e, assim, conhecem bastante os seus pacientes. Por isso, os pais costumam ter dúvidas sobre quando parar de levar filhos ao pediatra. Veja o que os especialistas falam sobre o assunto.

Pediatras relatam que é normal que recebam pacientes mesmo depois de ultrapassarem a idade recomendada de ir ao especialista infantil. Isso é recorrente já que os pais muitas vezes sentem-se mais seguros em buscar profissionais que já conhecem bem os seus filhos e os acompanharam, muitas vezes, desde bebês.

Tanto que de acordo com o Conselho Americano da Prática Pediátrica o ideal é que as visitas ao pediatra ocorram até que o jovem chegue aos 21 anos de idade. No entanto, existem entidades, tanto privadas quanto públicas, que preferem reduzir o período 16 ou mesmo 12 anos, conforme a sua política.

Para quem acha estranho um paciente de 21 anos ir ao pediatra, vale lembrar que dentro da pediatria existe um subespecialidade chamada hebiatria, direcionada ao atendimento de adolescentes, entre os 13 e 21 anos. Quanto à periodicidade pode haver dúvidas também, ainda mais quando a criança não precisa visitar muito o pediatra por não ficar doente frequentemente.

Mesmo assim é aconselhado que até um ano de idade os bebês sejam encaminhados aos consultórios uma vez por mês. Já aos dois anos o melhor é que as visitas sejam trimestrais e dos três aos seis anos as consultas podem ter uma frequência semestral.

Mais dúvidas sobre quando parar de levar filhos ao pediatra

A partir dos seis anos até que o paciente continue consultando com o pediatra é importante que as consultas sejam, no mínimo, anuais. No entanto, quando houver problemas de saúde é comum que as visitas se tornem mais frequentes até o tratamento ser concluído.

Quando o paciente para de visitar o pediatra, ele começa a visitar o clínico geral, sendo que aqui também são importantes as consultas anuais, com exceção de quando existe um problema que exige visitas mais frequentes. Além disso, quando necessário, o clínico geral encaminha o paciente para o especialista mais indicado para cada caso.

No entanto, nem sempre é possível seguir essas indicações quanto à periodicidade das visitas médicas levando em consideração o contexto do sistema de saúde brasileiro. Quem depende da estrutura pública pode até mesmo sentir dificuldade em marcar consultas com tanta frequência.

Mesmo para quem possui plano de saúde privado pode ser complicado não apenas pagar pelas consultas com frequência, como também marcar horários e, ainda mais, coincidir tantas idas ao médico com as demais tarefas do dia a dia. De qualquer forma, esse é o ideal, podendo ser adaptado conforme as necessidades e possibilidades de cada família.