PARTO NORMAL OU CESARIA? – Essa é uma grande dúvida de todas as mães na hora de ter um filho ou até antes, ou seja, no momento em que sabem sobre a gravidez.
Nos dias de hoje, as opiniões se dividem entre parto normal ou cesariana. Mas essa escolha entre as duas opções pode não ser tão simples, mas os médicos garantem que o mais importante no momento é acontecer a interação e a confiança entre a gestante e o médico.
Há alguns anos o Brasil tem sido o campeão mundial de cesáreas. As razões para esse aumento desproporcional no número de partos cirúrgicos são históricas e a imprensa teve seu papel importante no assunto.
A partir do final da década de 60, a introdução da ultra-sonografia tornou a cesariana mais segura para a mãe e a criança. Além disso, as mudanças de comportamento incentivadas pela Revolução Sexual e o Movimento Feminista geraram mulheres mais ativas e exigentes.
A maioria dos médicos recomenda o parto normal, já que é mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê. Esta opção é reconhecida por médicos como a mais natural e menos invasivo, porque acontece na hora exata em que mãe e filho estão preparados e, nos dias de hoje, as "famosas" dores podem ser amenizadas por meio de anestesia.
Já sobre a cirurgia cesariana, uma das vantagens é o controle maior de todo o processo de parto, o que permite intervenções médicas mais rápidas. Mas vale ressaltar o incômodo da mulher no pós-parto, já que o período de recuperação e cicatrização pode durar de uma semana a dez dias. A anestesia usada ultimamente retarda as dores pós-operatórias por até dois dias.
De imediato, a cesárea deverá ser indicada quando há sinais de “sofrimento fetal” durante o trabalho de parto ou gravidez de risco, variação grave dos batimentos cardíacos fetais ou eliminação de mecônio (primeiras fezes do feto) no líquido amniótico da bolsa de água.