O mercado de trabalho para quem é engenheiro florestal é promissor e a formação não é uma das mais lembradas na hora de fazer o vestibular. Mesmo assim, existem mais de 9 mil profissionais registrados no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).
Além de ter o diploma de graduação em Engenharia Florestal, o profissional deve estar registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) para atuar na área. Já a lei que regulamenta a profissão é a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, além da Resolução nº 186, de 14 de novembro de 1969.
A média salarial para os recém-formados é de R$ 3,8 mil, sendo que o salário pode aumentar para R$ 5 mil em alguns anos e, no auge da profissão, ao completar em média 10 anos de atuação, o salário pode chegar a R$ 20 mil. A profissão de engenheiro florestal permite ao profissional escolher entre o trabalho autônomo ou ser funcionário de empresas ou mesmo instituições de pesquisa.
Em entidades de ensino e governamentais, o profissional pode até mesmo se tornar diretor ou gerente. Para se dar bem no mercado de trabalho, esse engenheiro deve apreciar o contato com o meio ambiente, pois é em meio à natureza que ele vai exercer as suas funções.
Dicas sobre o mercado de trabalho para quem é engenheiro florestal
O engenheiro florestal precisa desenvolver habilidades específicas para atuar na área, como ter afinidade com as ciências biológicas e exatas. Para se destacar no mercado de trabalho, é essencial que o profissional tenha desenvolvido a capacidade de saber fazer um planejamento detalhado.
Entre os setores que estão em alta para esse engenheiro destacam-se a indústria da celulose e do papel.Madeira para construção civil é outra indústria que oferece boas oportunidades. Mas o profissional também pode prestar concurso público para operar junto aos órgãos públicos, como para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério do Meio Ambiente ou para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Outro local para atuar é nas empresas privadas que prestam serviços para o governo. As regiões sudeste e sul são onde está a maioria das oportunidades para esse profissional. A previsão é que as regiões centro-oeste e nordeste também aumentem a sua oferta em pouco tempo.
Já nas cidades do interior, esse profissional é procurado principalmente para atuar em extensão rural, planejamento e consultoria. Em parques e reservas florestais, o engenheiro dessa área pode administrar os locais, bem como gerir a exploração do lugar, a fim de preservar os recursos naturais e recuperar áreas degradadas.