Talvez o maior entre os desafios para lidar com Síndrome de Down seja combater a discriminação que elas sofrem. Como ocorre com outras pessoas que não se encaixam no padrão de normalidade pré-estabelecido pela sociedade, quem possui a síndrome é visto não só como diferente, mas também como incapaz.
Porém, dentro de casa e da escola também existem os desafios para lidar com pessoas com síndrome de Down. Quanto mais cedo eles forem percebidos e colocados em práticas, mais facilmente será incluir uma pessoa com a síndrome na sociedade. Por isso, deve ser aprendido primeiro como lidar com pessoas com síndrome de Down em casa e depois na escola.
Como lidar com Síndrome de Down na família
Para saber como lidar com pessoas com síndrome de Down na família é imprescindível que os pais conversem com médicos e especialistas no assunto. A intervenção precoce, estimulando a criança com a síndrome é fator decisivo no desenvolvimento de pessoas com síndrome de Down. Assim, elas também estarão melhores preparadas para chegar à escola regular.
Por ser diferente de outras crianças fisicamente, os pais podem achar que a criança também é diferente em todos os aspectos. Por mais que existam alguns cuidados extras, a verdade é que o bebê com a síndrome deve ser estimulado com brincadeiras que o ajudem a se desenvolver como qualquer outra criança.
Também é preciso que a família busque o auxilio de uma série de profissionais para que acompanhe o desenvolvimento de pessoas com síndrome de Down. Nesse caso, são importantes os seguinte profissionais:
– Pediatra: vai avaliar se existem doenças paralelas.
– Fonoaudiólogo e/ou terapeuta ocupacional: vai auxiliar as dificuldades de motricidade oral decorrentes da flacidez muscular. Ao fortalecer a musculatura da face, é possível falar com mais facilidade.
– Fisioterapeuta: ajuda o desenvolvimento muscular.
– Psicólogo e/ou psicopedagogo: ensina aos pais brincadeiras que estimulam mais o bebê em cada fase. Também trata de todas as pessoas da família.
Como lidar com Síndrome de Down na escola
Atualmente, é comum ver pessoas com a síndrome na escola regular. No entanto, é preciso que ela esteja preparada para receber esses alunos. Entre os pré-requisitos está um currículo flexibilizado e um mediador na sala de aula para o aluno com a síndrome, mas isso nem sempre é necessário.
Além disso, outro desafio da escola para lidar com pessoas com a síndrome é desenvolver provas diferentes, já que a sua avaliação deve ser distinta. Assim, o ideal é que o professor acompanhe as etapas de sua evolução ao longo do ano, sendo preciso compará-lo com ele mesmo e não com os outros, dentro de suas potencialidades.