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CUIDADOS PARA QUEM TEM LABIRINTITE

CUIDADOS PARA QUEM TEM LABIRINTITE

A labirintite é uma doença pouco frequente, que caracteriza quadros de vertigem e tontura, causada pela inflamação ou infecção no labirinto. Existem alguns cuidados para quem tem labirintite, mas antes é preciso saber o que causa a doença. O labirinto é uma estrutura no ouvido interno, onde ficam a cóclea e o vestíbulo, responsáveis pela audição e pelo equilíbrio. As alterações no vestíbulo, que causam a tontura, são muito comuns e pode atingir mais de 30% das pessoas durante toda a vida, conforme revelou uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo de 2013. Esse problema pode ser desencadeado por estresse e má alimentação.

Atenção e cuidados para quem tem labirintite

Para conseguir manter o equilibro corporal é preciso que os dois labirintos, o esquerdo e o direito estejam em sintonia, respondendo simultaneamente. Além disso, depende ainda do sistema que envolve a coluna, nos mantendo ereto, o sistema musculoesquelético e do sistema visual, que atual modulando e transmitindo os impulsos nervosos que são responsáveis pelo equilíbrio, repassados pelo sistema nervoso central. Sintomas como vertigens fortes, instabilidade, tontura e até mesmo náuseas e vômitos podem ser desencadeados por qualquer doença que interfira neste sistema. Isso acaba sendo denominado genericamente como labirintite, por afetar o labirinto. A labirintite também está relacionada à sensação de ouvido cheio, zumbido e diminuição auditiva, por envolver o sistema do ouvido.

O que pode causar a labirintite

Várias causas podem resultar na labirintite, porque tanto o abuso de drogas e medicações quanto alterações tumorais, endócrinas, neurológicas, degenerativas, vasculares metabólicas, traumáticas, infecciosas e inflamatórias podem afetar o labirinto. A infecção e inflamação diretamente do labirinto é causada por situações como reação a medicamento, alergia, lesão na cabeça, bactérias ou vírus.

Cuidados para quem tem labirintite

Entre os cuidados para quem tem o problema, está a vigilância constante com a alimentação, já que os alimentos também podem interferir na ocorrência das crises. Entre os inimigos do ouvido interno estão: a cafeína, o sal e o açúcar. Neste último caso, o consumo em excesso pode interferir na estrutura do labirinto, o induzindo a mandar mensagens erradas ao cérebro. Já o sal acaba perturbando o labirinto pelo fato de aumentar a pressão nos vasos. Por outro lado, a cafeína estimula demais o labirinto, que também causam perturbações.

Especialistas alertam para o fato de que hábitos alimentares inadequados, com a ingestão de açúcar e gordura demais, afetam o correto funcionamento do labirinto. Além do que se come, é preciso tomar cuidado também com a forma, se alimentar sem pressa, diminuindo o estresse e ajudando na digestão. Se alimentar a cada três horas é fundamental, porque o labirinto precisa de uma alimentação constante de oxigênio e glicose para exercer suas funções. Ficar em jejum ou sem se alimentar por horas pode não ajudar quem está sofrendo de labirintite.