Skip to content

CUIDADOS COM AÇÚCAR EM BEBÊS

CUIDADOS COM AÇÚCAR EM BEBÊS

Muitas mães se preocupam muito com a alimentação dos filhos, especialmente nos primeiros meses de vida. O mais importante é lembrar que, até o sexto mês, os bebês devem ser alimentados apenas com leite materno, evitando o consumo de água ou chás. Essa regra só deve sofrer qualquer alteração se for com a indicação do pediatra. Além disso, é preciso ficar atento a alguns cuidados com açúcar em bebês.

Quando se fala em alimentação, o açúcar representa um grande perigo e não é apenas para os dentes. Em geral, a ingestão excessiva de açúcar pode deixar crianças mais dispersivas e bastante irritadas. Isso tudo porque o doce, além de resultar em um índice maior de insulina no sangue, resulta também em maior quantidade de adrenalina. O excesso desse hormônio causa ansiedade, dificuldade de concentração e excitação.

Mais cuidados com açúcar em bebês

Quando o bebê deixa de se alimentar apenas com o leite materno, passa a ingerir algumas papinhas. Essas comidas doces precisam ter a quantidade de açúcar bem balanceada. Mais tarde, quando o bebê já estiver ingerindo outros alimentos mais moles, como doces e balas, os pais precisam tomar muito cuidado, porque os efeitos negativos da ingestão desse açúcar, bem como o refrigerante, é ainda mais evidente quando o consumo acontece com a criança está de estômago vazio.

Exames realizados nos bebês logo após a ingestão de doces e refrigerante, analisando as ondas cerebrais, indicam que na maioria dos casos ocorrem mudanças significativas na capacidade de concentração. O teste submeteu adultos ao mesmo teste e os resultados não foram os mesmos: os adultos não sofrem os mesmo efeitos negativos do açúcar no que se refere a concentração e agitação.

A maioria dos refrigerantes possui cafeína em sua composição, que também apresenta efeito excitante, afetando não só a atenção, mas também aumentando a inquietude dos bebês. A cafeína é responsável por excitar o sistema nervoso central dos bebês, desencadeando, ainda, reações de estresse, como a liberação de hormônios supra renal, como a adrenalina.

Apesar da necessidade de cuidados com açúcar em bebês, as mães precisam ficar atentas porque esse alimento faz falta na alimentação, mas integra as dietas habituais, por exemplo, a partir do consumo de leite e frutas. O processo digestivo naturalmente desdobra esses açúcares em substâncias mais simples. Por exemplo: a lactose é desdobrada em glicose + galactose e a sacarose em glicose + frutose. O amido das farinhas de cereais e dos tubérculos (como a batata) e raízes (como a mandioca) também são desdobrados no intestino em moléculas de glicose. O amido, na verdade, é uma longa cadeia de moléculas de açúcar (de glicose, para ser exato).

Não dá para evitar o açúcar completamente e excluí-lo do cardápio, especialmente porque esse alimento é uma fonte de energia. A questão é garantir que somente o açúcar natural dos alimentos, que já é em abundância, seja consumido, porque ele é o suficiente para cobrir as necessidades do organismo, especialmente sendo um açúcar que não faz mal ou provoca qualquer problema dentário.

O consumo constante de doces, balas, biscoitos, geléias, achocolatados e refrigerantes provoca açúcar em excesso na boca, em moléculas pequenas, que favorecem a proliferação de bactérias, inflamação nas gengivas e formação de cáries. O perigo maior está na ingestão de alimentos que são artificialmente açucarados.