Adquirir um carro próprio é o sonho de muita gente. Entretanto, é preciso ficar atento a algumas questões burocráticas, caso o automóvel seja um modelo usado. Isso porque a aquisição desse tipo de veículo vem acompanhada de algumas obrigações que o novo proprietário precisará obedecer para poder finalmente chamar o veículo de seu. A principal delas é a transferência da documentação do veículo para o nome do novo proprietário. Mas como transferir documentos do carro?
Veja como transferir documentos do carro
Existem duas formas diferentes de realizar a transferência da documentação do automóvel: a primeira delas é contratando um despachante, e a segunda é realizar, você mesmo, esta transação, o que pode resultar numa economia de R$ 200 a R$ 400.
A primeira coisa a fazer é se informar no departamento de trânsito da sua cidade sobre quais documentos são indispensáveis para a transferência. Em geral, são os seguintes: recibo de compra e venda (CRV) preenchido e com firma reconhecida pelo antigo dono; documento original e cópia simples do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), do RG, do CPF e de um comprovante de endereço que não exceda 90 dias corridos após a data de emissão; duas cópias simples do formulário Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM); dois decalques do chassi do veículo tirados em etiquetas e colados atrás de uma das cópias do formulário do RENAVAM; e uma certidão onde consta que o veículo não possui débitos e que pode ser obtida gratuitamente em qualquer unidade do Detran.
O segundo passo para realizar a transferência por conta própria é procurar uma agência de banco conveniado ao Detran e efetuar o pagamento da taxa de transferência do veículo, que pode variar de R$ 140 a R$ 204, conforme cada estado.
Reúna os documentos e o comprovante de pagamento da taxa de transferência e se dirija ao Detran local para dar entrada na transferência do automóvel para o nome do novo proprietário. Mas não esqueça que, para efetuar a transação, é preciso estar com todos os débitos do veículo quitados, sejam municipais, estaduais ou federais. Se o carro tiver sido comprado pelo sistema leasing, de arrendamento mercantil, pode ser que o processo de transferência seja um pouco mais trabalhoso, pois dependerá do banco para o reconhecimento dos dados do CRV.
A transferência costuma ser mais simples e rápida quando é realizada dentro de um mesmo município, ainda mais quando o endereço do comprador e do vendedor são da mesma cidade. Se a transferência for para cidades diferentes, poderão ter outras taxas a serem quitadas, como novos emplacamento e lacração, bem como a troca da placa em uma unidade do Detran.
Quem não quiser realizar toda ação por conta própria pode procurar a ajuda de um despachante, que já tem todos os contatos nas instituições financeiras e conhece bem o funcionamento das unidades do departamento de trânsito. Lembre-se de que haverá ainda as taxas cobradas pelo serviço do despachante.
Pronto, agora você já sabe como transferir documentos do carro de maneira prática e eficaz.