Como lidar com um ataque de pânico é imprescindível para qualquer pessoa que esteja sofrendo desse distúrbio. A cada dia mais pessoas são diagnosticadas com a síndrome do pânico, sem contar os pacientes que sofrem desse mal, porém, os médicos não identificam qual o seu problema, o que infelizmente acontece, muitas vezes, por incompetência médica.
Mesmo quando a pessoa já está sendo tratada, é importante que saiba o que fazer durante ataque de pânico, pois mesmo em tratamento pode passar por algumas crises. O distúrbio é caracterizado por uma série de sintomas que fazem a pessoa se sentir em estado de perigo eminente, por mais que não exista motivo externo para isso.
É como se os neurotransmissores entrassem em curto circuito, resultando no envio de mensagens ao cérebro indicando que a pessoa está em perigo. Como consequência, a pessoa começa a sentir dor no peito, palpitação, falta de ar, suor, formigamento das mãos e pés, tonteira, sensação de desmaio e/ou de engasgo, tremores, palidez e até mesmo medo de morrer ou de perder o controle.
O normal é que esses sintomas não durem mais de 20 minutos, mesmo assim, é suficiente para paralisar uma pessoa que, muitas vezes, possui apenas alguns desses sintomas. No entanto, há como lidar com um ataque de pânico seja evitando os sintomas, amenizando a sua intensidade ou os controlando.
O que fazer durante ataque de pânico
A TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental é um dos tantos tratamentos que existem para pessoas que sofrem do distúrbio. Ao contrário dos tratamentos medicamentosos, esse ensina ao paciente os procedimentos terapêuticos decomo evitar ataque de pânico ou, ao menos, reduzir os sintomas.
Assim, como evitar ataque de pânico vai depender que o paciente treine o relaxamento e a respiração para amenizar os sintomas físicos, domine a esquiva fóbica que serve como uma terapia de exposição aos estímulos desencadeantes dos ataques de pânico e consiga modificar os pensamentos durante uma crise.
Já no caso de quem usa fármacos, nem sempre o primeiro remédio funciona e por isso outros devem ser experimentados. Mesmo que o paciente sinta-se bem não é recomendado interromper a medicação por conta, pois pode ter uma recaída. É comum que as crises desapareçam tão logo a pessoa comece a tratamento, mas é preciso seguir um tratamento de manutenção para evitar novas crises.
Exercícios físicos, alimentação saudável, dormir bem e saber trabalhar com os problemas do dia-a-dia são formas de evitar a Síndrome do Pânico. Embora não se saiba exatamente o que a desencadeia, já foi verificado que pessoas, inclusive, mulheres, entre os 25 e 35 anos, que têm uma vida profissional muito ativa, porém, não sabem lidar bem com os problemas, estão mais propensas e desenvolver síndrome.