Muitas vezes as crianças podem ter os famosos “chilique” deixando os pais irritados, sem saber o que fazer. Mas você já parou para pensar a causa disso? Pode ser estresse! O estresse pode prejudicar a vida de uma pessoa muito além do que se imagina. Ele pode afetar até as crianças antes mesmo de nascerem. Os números de crianças afetadas emocionalmente pelo estresse impressionam: segundo a pesquisa do Centro Psicológico do Controle do Estresse, 32% das crianças brasileiras sofrem com o problema, pelos motivos mais diversos, assim como acontece na vida adulta. A seguir você poderá conferir dicas de como identificar e tratar o estresse infantil.
Como identificar e tratar o estresse infantil, causas e sintomas
Entre as causas, as mais comuns são abuso e negligência contra as crianças, como a exposição à fome ou ao frio, afastamento dos pais, cobranças excessivas, que pode ocorrer por sobrecarga de atividades, e bullying. Veja quais são as principais causas e sintomas do estresse infantil:
Causas e sintomas: como citado anteriormente, o estresse pode afetar até bebês antes do nascimento se os pais também estiverem neste estado e passarem para ele, por isso um ambiente familiar equilibrado é muito importante para a saúde mental da criança, que pode ver problemas na família ao perder um ente querido, sentir os pais afastados dela ou ser trata com indiferença.
Outro problema que pode ser originado da família, é a alta cobrança e o acumulo de atividade que os pais podem dar aos filhos a fim de bons resultados na escola ou outra obrigações. Esta cobrança pode vir até da própria criança para si mesma, a fim de ser perfeita e superar as expectativas de seus pais. Conflitos externos também podem fazer com que seu filho desenvolva o estresse, como estar sofrendo de bullying na escola ou algum outro incômodo que ele guarda para si por medo ou vergonha de falar.
Os psicólogos costumam dividir o estresse em dois tipos, o primeiro é o estresse agudo, aparece apenas ocasionalmente, mas costumam ser de grande intensidade. Já o estresse crônico, é de menor magnitude, mas são cotidianos, afetando as crianças diariamente e podendo se desenvolver até o primeiro tipo. Esta diferenciação é importante para o início de um tratamento, para que possa-se direcionar os cuidados que a criança precisa.
Para saber se a criança está estressada, a mudança de comportamento é o principal sintoma. Algumas reagem ao sentimento causado pelo estresse internalizando o problema, o que a deixa deprimida, ansiosa e inibida. Outras fazem o oposto, externalizando o que a deixa irritada, agitada, birrenta e agressiva. A qualquer sinal de ambos os tipos de comportamento de forma frequente, é preciso procurar um psicólogo.
Tratamento: o tratamento deve se iniciar assim que o estresse e o trauma que deixa a criança assim, forem identificados. No caso de cotidiano sobrecarregado, normalmente o psicólogo recomenda a diminuição de atividades e dando prioridades a permanência dos estudos e as extras que a criança mais gosta, para que não haja a sensação de obrigação, mas sim de prazer. Casos mais graves precisam de um tratamento psicológico muito mais intensificado, com observação constante do médico e da família, a fim de evitar que a criança carregue estes traumas para a vida adulta, superando-os.