A inseminação artificial é um procedimento utilizado há mais de 200 anos como tratamento para casais inférteis. Ela surgiu no final do século 18, quando um cirurgião britânico orientou um homem com malformação da uretra a colher o sêmen para depois introduzi-lo na vagina da esposa com uma seringa. O método funcionou em sua primeira tentativa. Desde então, técnicas evoluíram bastante e o sêmen é injetado diretamente no útero depois de processamento em laboratório. Para saber exatamente como engravidar por inseminação artificial, basta conferir as informações abaixo.
Antes de entender como engravidar por inseminação artificial, você deve saber que os bancos de sêmen começaram a ser realizados no século 20, quando os métodos de congelamento de espermatozoides se aprimoraram. A inseminação pode ser realizada tanto com espermatozoides do companheiro em questão como também de um doador anônimo.
Entenda como engravidar por inseminação artificial
A ideia da inseminação artificial é possibilitar que os espermatozoides cheguem com facilidade às tubas uterinas, para que ocorra a fertilização dos óvulos no momento programado. Assim, é fundamental que as tubas não tenham obstruções e que o sêmen seja desprovido de alterações graves. É um tratamento mais barato e menos invasivo que outras tecnologias, como a fertilização in vitro.
Muitos casais que enfrentam dificuldade para engravidar ficam em dúvida se, realmente, precisam recorrer ao método da inseminação intrauterina, que é indicada para os seguintes casos: disfunção ejaculatória, incluindo impotência, dificultando a chegada dos espermatozoides às tubas; alterações leves ou moderadas do sêmen (fator masculino): espermatozoides lentos e pouco móveis, que não atingem as tubas para fertilizar os óvulos; endometriose leve, ou seja, alterações das características do colo uterino, que não permitem a progressão natural dos espermatozoides para a cavidade uterina; e quando não se identifica uma causa clara para a infertilidade.
O casal precisa, antes de tudo, passar por uma avaliação com exames clínicos, laboratoriais e de imagem, incluindo histerossalpingografia e ultrassonografia. Em seguida, a inseminação segue na seguinte ordem:
1. Estimulação ovariana: quando a mulher deve utilizar medicamentos via oral, injeções subcutâneas ou a combinação dos dois, com o objetivo de produzir folículos ovarianos que contenham os óvulos a serem fertilizados. Antigamente, esperava-se a mulher produzir seus folículos espontaneamente. Porém, o método atual obtém maiores taxas de gravidez.
2. Indução da ovulação: quando o médico julga que os folículos estão bem-desenvolvidos e administra uma medicação para programar e induzir a ovulação, passo crucial para o sucesso do tratamento. O parceiro deve ficar em abstinência durante essa etapa.
3. Preparação do sêmen e inseminação propriamente dita: coleta-se o sêmen algumas horas antes do procedimento, que é enviado ao laboratório para processamento. Retiram-se do esperma agentes inflamatórios e diversas substâncias que podem dificultar a fertilização. A paciente é colocada em posição ginecológica e o médico transfere o concentrado de espermatozoides (menos de 1 mL) através de uma fina cânula para a cavidade endometrial. O procedimento é rápido, durando alguns minutos. Ao final, a mulher deve ficar em repouso por cerca de 15 minutos.
Agora você sabe quais são as características da inseminação artificial.