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COMO AGIR COM QUEM TEM MAL DE ALZHEIMER

COMO AGIR COM QUEM TEM MAL DE ALZHEIMER

O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, com início mais frequente após os 65 anos de idade. Saber como agir com quem tem Mal de Alzheimer é importante, pois essa doença provoca o declínio das funções intelectuais, interferindo na capacidade de trabalho, relação social, comportamento e personalidade, em função do esquecimento progressivo.

Os primeiros sinais começam a aparecer com a perda de memória recente, mas no decorrer dos anos e com a evolução do quadro, o paciente tem afetada sua capacidade de aprendizado, compreensão, linguagem, orientação e atenção. O problema chega a interferir em tarefas básicas da rotina diária, como alimentação e higiene pessoal.

Como é uma doença que causa dependência constante, é preciso saber como agir com quem tem Mal de Alzheimer. Levando em conta as nossas recomendações, será mais fácil lidar com os sintomas dessa doença em familiares, amigos e conhecidos, a fim de garantir a melhor qualidade de vida para eles.

Saiba como agir com quem tem Mal de Alzheimer

1. Dificuldades com memórias e recordações

A maioria dos pacientes que sofrem do mal passa a viver no passado. Isso porque a memória de longa duração substitui a memória de curto prazo. Embora possam lembrar-se nitidamente do que aconteceu há 30 anos, dificilmente os pacientes conseguem recordar aquilo que aconteceu há 2 horas, por exemplo.

A melhor recomendação para quem convive com essas pessoas é não tentar contornar essa situação, dando abertura para o doente contar suas histórias e recordações. Estimule a pessoa a relatar quando as recordações ocorreram, caso haja interesse da parte de quem tem a doença.

2. Seja direto e muito claro

Ao se comunicar com um idoso que sofre de perda de memória, prefira usar frases simples e curtas, optando pela forma de mais fácil compreensão que conseguir encontrar, com o intuito de evitar confusões no entendimento do que está acontecendo ou o que ocorreu há pouco tempo.

Opte por um vocabulário direto, evitando usar eufemismos ou expressões que podem acabar apenas confundindo ainda mais o paciente. Tome o maior cuidado de fazer uma pergunta ou solicitação de cada vez, dando tempo para o idoso assimilar as informações.

3. Tempo de resposta

Mesmo tomando o cuidado de manter uma comunicação simples, curta e direta, o paciente de Mal de Alzheimer, que sofre com a perda de memória constante, precisa de tempo para responder aquilo que foi perguntado a ele ou solicitado. Como o raciocínio é mais lento, dê a ele tempo para pensar no que foi dito e formular sua resposta, sem interromper seu raciocínio ou apressá-lo. Para ajudar, repita a pergunta.

4. Comunicação repetida

A comunicação com um idoso que sofre com perda de memória vai certamente estar cheia de frases e perguntas repetidas. Apesar de ser frustrante para um ouvinte mais sem paciência, evite reclamar e afirmar que isso já foi falado antes. Tenha paciência e volte a repetir a resposta ou a pergunta, de preferência, de modo igual ou muito parecido com a resposta anterior, para evitar confundir o idoso.

5. Mantendo uma comunicação

A perda de memória e o avanço do Alzheimer podem também afetar a comunicação verbal do idoso, que enfrentará dificuldade em expressar os seus pensamentos, sem formular frases coerentes e completas. Alguns doentes até deixam de falar em virtude da doença.

Se a fala passar a representar um obstáculo na comunicação com um idoso, busque novas formas de comunicar. Por exemplo, fique atento à linguagem corporal e também à forma como a pessoa se expressa facialmente. Além disso, faça um esforço para ser o mais claro possível em suas expressões faciais. Aprenda a se comunicar apontando objetos, o que também pode facilitar o processo de comunicação entre vocês.

Por mais difícil que seja, faça um esforço para dar o melhor tratamento a quem tem Mal de Alzheimer.