BOLSAS DE ESTUDO NO EXTERIOR – Governo Federal lançou programa “Ciência Sem Fronteiras” que disponibilizará 100 mil bolsas de estudo no exterior, em 238 universidades diferentes.
Se você é estudante e está cursando a sua graduação, se já ganhou alguma medalha nas olimpíadas de matemática, se é bolsista do Prouni (Programa Universidade para Todos), teve uma boa pontuação no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) ou no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) essa oportunidade é para você. Conheça o programa Ciência sem Fronteiras, criado pelo governo federal para incentivar a pesquisa.
PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS
Neste projeto serão disponibilizadas 100 mil bolsas de estudos para que os estudantes do país façam intercâmbio em 238 universidades do exterior. Esse é um modo do governo atrair pesquisadores estrangeiros, mas também formar bons pesquisadores por aqui. Afinal o país é muito carente de profissionais qualificados e os incentivos nessa área sempre foram baixos, o que desestimula muitos estudantes a seguir carreira acadêmica.
O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, divulgou um dado interessante. Segundo ele, num período de 8 anos (2001 a 2009), o número de formandos em engenharia cresceu 1%, enquanto o de formandos em ciências humanas aumentou 66%. Dessa forma, as bolsas são voltadas, em sua maioria, para a área de exatas. A ideia é descobrir novos talentos e incentivar a educação especializada nas áreas de Engenharia, Física, Ciências da Computação, Informática e Química principalmente, pois entende-se que o desenvolvimento do país depende de um estímulo maior nessas áreas.
O programa Ciência Sem Fronteiras deverá custar de 2 a 3 bilhões de reais aos cofres públicos. Espera-se que 25% deste valor seja pago por empresas privadas e os demais 75% pelo próprio governo federal, pelo CNPq e pela CAPES.
BOLSAS DE ESTUDOS NO EXTERIOR
Das 75 mil bolsas ofertadas pelo governo federal, 27,1 mil são destinadas aos alunos de graduação, 24,6 mil são para doutorados (um ano), 9.790 para doutorado integral (quatro anos) e 8.900 para PHD (um ou dois anos), 2.600 para estágio sênior (6 meses), pós-doutorado, 860 para jovens cientistas, 700 para treinamento de especialistas e 390 para pesquisadores visitantes do Brasil.
Apesar de o projeto ser voltado para as ciências exatas, também há bolsas para cursos de ciências da saúde e da vida. Mais informações podem ser conferidas pelo link: http://www.mct.gov.br/upd_blob/0217/217221.pdf.