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DIAGNÓSTICO DO MAL DE ALZHEIMER

DIAGNÓSTICO DO MAL DE ALZHEIMER

O diagnóstico do Mal de Alzheimer muitas vezes dura mais do que o necessário por ter sintomas que são confundidos com sinais do envelhecimento normal. Essa confusão acaba atrasando a busca por ajuda profissional para lidar com o problema. Na maioria dos casos, a doença é diagnostica bem tardiamente. A recomendação é que as famílias procurem médicos já diante dos primeiros sinais, para garantir um diagnóstico mais cedo, no estágio inicial da doença, se possível, favorecendo o prognóstico do quadro.

Como é feito o diagnóstico do Mal de Alzheimer

Dentro dos estágios de demência do Alzheimer, observa-se um comece lento de aparecimento dos sintomas, que pode levar de meses a anos para que a piora das funções cerebrais ocorra de forma progressiva. Somente um exame microscópico do tecido cerebral do paciente após o seu falecimento é pode chegar à certeza do diagnóstico da doença. O exame não deve ser realizado antes porque apresenta diversos riscos ao paciente. O diagnóstico da Doença de Alzheimer ocorre após avaliação clínica, dependendo então da avaliação de cada médico, que define com base em vários exames e do histórico do paciente o que pode ter causado a demência.

Para excluir a possibilidade de outras doenças, é preciso realizar também exames de sangue, teste de imagem, como no caso de ressonância magnética do crânio e tomografia. Uma avaliação com profundidade das funções cognitivas do paciente também integra a bateria de exames complementares que precisa ser realizado para chegar ao diagnóstico. Também é feita uma avaliação neuropsicológica, que inclui testes psicológicos. Associando os dados do histórico do paciente, da observação de seu comportamento e o resultado destes exames é o que permite identificar qual é a intensidade do Alzheimer.

Entre os sintomas da doença está a dificuldade para executar complexas tarefas, mas que eram realizadas habitualmente, como por exemplo, preparar refeições, pagar contas ou fazer as compras do mês. Pode acontecer de o paciente ser menos eficiente ou demorar mais para completar as tarefas antes corriqueiras. Apesar disso, pode conseguir manter um nível de independência com certa assistência.

O tratamento do Mal de Alzheimer

Ainda não existe nenhum tratamento de cura para o Mal de Alzheimer. A medicina avançou muito desde a descoberta da doença e hoje permite que os pacientes tenham uma sobrevida maior, além de melhor qualidade de vida, mesmo durante a fase mais grave da doença. Muitas pesquisas têm ajudado no desenvolvimento de medicamentos que atenuem os sintomas da doença e ajudem no tratamento.

O tratamento hoje para o mal de Alzheimer objetiva aliviar os sintomas, os estabilizando ou permitindo uma progressão mais lenta da doença. Existem tratamentos não farmacológico e farmacológico. Existem diferentes medicamentos, mas as vantagens e desvantagens de cada medição precisam ser discutidas de perto com o médico que assiste o paciente. O objetivo é alcançar uma melhora inicial dos sintomas.