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CUIDADOS AO DEIXAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES JOGAREM VIDEOGAME

CUIDADOS AO DEIXAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES JOGAREM VIDEOGAME

É muito comum encontrar, em frente à televisão, alguém segurando um controle de videogame nas mãos, realizando movimentos no ar. Podem ser saltos, arremessos, tacadas, golpes e também socos. Para os veteranos do videogame, essa interatividade é vista com diversão, mas esses jogos têm se tornado cada dia mais populares entre crianças, jovens e adultos.  Mas devido a essa popularização, é preciso tomar alguns cuidados ao deixar crianças e adolescentes jogarem videogame.

Dependendo do tipo de jogo, o conteúdo pode ser totalmente inapropriado para pessoas de uma idade específica. O grau de realismo de alguns jogos é enorme. Logo, games de violência não são recomendados para crianças e adolescentes. Além disso, há sempre o risco de ficar viciado nos jogos, o que acaba comprometendo vários setores da vida dos gamers.

Principais cuidados ao deixar crianças e adolescentes jogarem videogame

1. Proposta de interatividade

Com os novos modelos de jogos e videogames, todos interagem. A proposta do game é tirar o jogador do sofá e fazê-lo se movimentar. Um dos vários tipos de jogo, por exemplo, oferece modalidades como tênis, boliche, boxe, golfe e beisebol. Os praticantes costumam dizer que a brincadeira dá a sensação de realidade.

Mas qual é o problema? O que poderia ser positivo, fazendo os jogadores se movimentarem, acaba tendo aspectos negativos por conta do excesso de uso, que se torna perigoso para a saúde. O jogador se envolve de maneira tão intensa que pode passar horas diante da televisão. Além de não abandonar o sedentarismo realmente, os movimentos realizados são considerados atividade física pobre, com movimentos repetitivos que são realizados sem alongamento ou preparo, o que pode causar lesões.

2. Comportamento agressivo e problemas mentais

Jogadores patológicos, ou obsessivos, são mais depressivos e ansiosos com o tempo do que não-jogadores. Crianças estão sob o risco de se tornarem impulsivas, antissociais e viciadas em jogos de todo tipo ao longo do tempo. Alguns sinais de alarme incluem problemas de concentração, sono irregular, ansiedade aumentada, irritabilidade sem motivo aparente e fobias sociais.

Crianças que jogam jogos violentos também tendem a ter mais fantasias agressivas e a desenvolver comportamentos agressivos. Elas estão mais vulneráveis a serem vítimas de agressão também. Portanto, é preciso fiscalizar o tipo de game que uma criança ou um adolescente joga.

3. Problemas de visão

Videogames podem causar problemas visuais. Olhar diretamente para a tela extensivamente causa cansaço visual e o uso prolongado do computador é relacionado ao glaucoma, especialmente entre os míopes. Encarar a tela clara é muito prejudicial aos componentes físicos dos olhos, principalmente porque, durante as sessões, nós costumamos piscar bem menos, o que provoca o cansaço e ressecamento dos olhos.

4. Enxaqueca

A enxaqueca pode causar intenso latejamento em uma área da cabeça e está comumente acompanhada de náuseas, vômitos e hiperssensibilidade à luz e ao som (conhecidos como aura). Crises de enxaqueca podem causar dor extrema por horas até dias. Sabe-se que existem incontáveis precipitantes para enxaqueca e as pessoas que jogam videogames por períodos de tempo longos estão mais propensas a essas cefaléias, por causa da intensa concentração necessária durante o jogo, assim como pela força exercida sobre os olhos ao olhar para a tela.

Agora você conhece os cuidados ao deixar crianças e adolescentes jogarem videogame.