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COMO LIDAR COM A HOMOSSEXUALIDADE DE UM FILHO?

COMO LIDAR COM A HOMOSSEXUALIDADE DE UM FILHO? – Lidar com a homossexualidade não é uma tarefa fácil. Nem para pais e nem para filhos. Mesmo em um mundo moderno onde tudo parece ser tão “liberal”, falar sobre homossexualidade ainda é um tabu, ainda é uma tarefa árdua.

COMO LIDAR COM A HOMOSSEXUALIDADE DE UM FILHO?

Hoje em dia, vários sites colocam soluções, ou maneiras, errôneas sobre como lidar com esse tipo de situação. Sites, principalmente religiosos, tratam da homossexualidade como uma doença e inventam maneiras de “como curar a homossexualidade”. Ma o fato é que isso não é uma doença, portanto, não tem cura.

É fundamental que os pais entendam que isso não tem cura e que essa mudança deve partir de dentro para fora, ninguém pode forçar ou tentar interferir na decisão da pessoa que opta pela homossexualidade.

Os pais nunca educam seus filhos pensando na possibilidade dos mesmos terem um tipo de orientação sexual diferente do que fomos acostumados a ver. E quando isso acontece, ou na maioria das vezes, os pais não sabem como lidar. O machismo acaba ditando regras em suas condutas e no estilo de vida das pessoas e aí está a maior dificuldade. Expressões como “homem não chora”, “homem tem que ser macho e casar com uma mulher”, “vire homem”, entre muitas outras, nos condicionam a pensar que um homem deve gostar de mulher e vice-versa.

QUANDO ASSUME SER HOMOSSEXUAL

A abertura é fundamental na hora de assumir sua sexualidade. Por isso, tente falar abertamente com seu filho sobre o assunto, assim ele se sentirá mais seguro para se sentir “normal”. Apesar de acharmos que a pessoa em volta sofrer, e sofre mesmo, ninguém sofre mais com a homossexualidade que os próprios homossexuais. Portanto, a compreensão é fundamental e de suma importância. O medo da rejeição é enorme, portanto tente respirar, conversar e entender a opção sexual de seu filho.

Tudo o que ele precisa é compreensão e apoio. Nada de castigos, nada de cortar vínculo, fugir do assunto, nada disso vai ajudar. O jeito é sentar e conversar.

O apoio, principalmente da família, é fundamental para que primeiramente ele se aceite como sujeito comum e depois seja aceito pela sociedade.